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quinta-feira, julho 22

OS CARAS DA TI SE ACHAM


Recentemente ouvi de um "usuário final" da Administração Pública
Federal a seguinte reclamação: "Os caras da TI se acham".
Estive pensando sobre as palavras do colega. No primeiro momento as
considerei inoportunas, hoje já começo a pensar que estamos nos
achando mesmo.
E aliás devemos nos achar mesmo, pois o que seria do mundo moderno sem
os caras da TI: sem os cabeças da TI que criaram a Internet e a
transformaram em pouco mais de 20 anos numa rede mundial e popular que
une o pobre e o rico;
o que seria dos escritórios sem as benditas planilhas eletrônicas,
editores de texto, powerpoints, correio eletrônico (emails), eles
ainda estariam usando a antiga máquina de escrever, produzindo
apresentações em slides de plástico e enviando memorandos e ofícios
via malotes (como era antigamente);
o que seria dos médicos e da saúde pública sem os poderosos
equipamentos de ressonância magnética, tomografia computadorizada,
radiologia, todos apoiados por softwares desenvolvidos por gente que
se acha;
o que seria dos bancos se os caras que se acham não tivessem se matado
para construir os valorosos softwares de Contas Correntes, Gestão de
Empréstimos, Seguros, Cartões de Crédito e Débito e muitos outros;
como seriam os computadores sem que os "caras que se acham" tivessem
criado microprocessadores nanométricos e inserido neles programas
kilométricos que custaram a sanidade mental de muitos daqueles "que se
achavam";
o que seria da segurança pública, da justiça, das telecomunicações,
todos apoiados por computadores e softwares criados por gente da TI
"que se acha";
o que seria das escolas sem o apoio da internet, estariam ainda
derrubando milhões de árvores para a publicação das enciclopédias de
antigamente;
o que seria do meio ambiente se não houvessem softwares de editoração
eletrônica, além dos famosos ebooks que contribuem para EVITAR a
derrubada de mais alguns milhões de árvores;
como seria o MEC, sem as soluções de TI, aliás a realização do ENEM e
do IDEB seria impraticável sem o apoio intensivo da tecnologia da
informação; 
A lista é interminável, softwares de Geoprocessamento, Estatística, Comércio,
Medicina, Sistemas Especialistas, Inteligência Artificial, Software
aeronáutico e espacial, Softwares de Inteligência que possibilitam a
busca por fraudes e corrupções, ComprasNet, Siconv, Siafi, Sicaf,
Siape, etc.... 
Na verdade os caras que se acham produzem coisas que seriam
impossíveis, mas graças a eles, essas coisas tornam-se possíveis. 
O serviço público, apesar de não valorizar os caras que se acham e
ainda mantê-los no mesmo patamar da limpeza e copeiragem (decreto
2271/97 § 1º As atividades de conservação, limpeza, segurança,
vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção,
reprografia, telecomunicações e manutenção de prédios, equipamentos e
instalações serão, de preferência, objeto de execução indireta)
precisa de gente assim:destemida, que despreza o que os outros acham
impossível e continua produzindo tecnologias mirabolantes. 
Enfim, acabo de perceber que eu realmente me acho, pois faço parte
disso, contribuindo para o desenvolvimento do País. Mas acima de tudo,
admiro a Tecnologia da Informação, que evoluiu do simples
processamento de dados para se tornar o apoio estratégico das
principais economias do mundo, com profissionais reconhecidos e com
CARREIRAS bem valorizadas. Falta só a Administração Pública Federal
(Governo Federal do Brasil) reconhecer nossa importância, pois para o
Legislativo e o Judiciário o profissional de TI exerce papel de
destaque para a alta gerência. 
This is it.



 
João Bosco de Azevedo Júnior   
Analista em Tecnologia da Informação
Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação - SLTI
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MP
Telefones:(61)2020.1326



terça-feira, julho 6

LITERACIA DIGITAL – DESENVOLVENDO COMPETÊNCIA PARA ATUAR COM E NO MUNDO MEDIADO POR TECNOLOGIAS DIGITAIS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

(Artigo publicado no livro Educação Sem Distância - Volume 4 - Editora Dialética - 2020) LITERACIA DIGITAL